História Hoje: Cineasta Mário Peixoto morria há 24 anos

Publicado em 03/02/2016 - 07:30 Por Apresentação Márcia Dias - Brasília

Há vinte e quatro anos morria o cineasta, roteirista e escritor Mário Peixoto, produtor e diretor do filme “Limite” considerado como a melhor obra do cinema brasileiro de todos os tempos.

 

Mário Breves Peixoto era de família rica. Seu pai, o comendador Joaquim José de Souza, era o maior plantador de café do império. Sua mãe era filha de usineiros e traficantes de escravos.

 

Em 1928, entra para o Chaplin Club, onde eram realizados debates sobre cinema. Seu interesse pela sétima arte o faz acompanhar as filmagens de vários filmes e produzir roteiros.

 

Em 1929 escreveu o roteiro do Filme Limite e o apresentou a vários diretores da época. Mario Peixoto foi então incentivado a realizar as filmagens.

 

Limite estréia em 17 de maio de 1931, no cinema Capitólio, no Rio de Janeiro, mas não consegue distribuição comercial.

 

Um ano depois, Mário inicia a filmagem de Onde a Terra Acaba; uma produção ambiciosa, financiada por Carmen Santos, também era atriz principal do filme; mas devido ao rompimento com a parceira o filme é interrompido.

 

Entre os vários projetos inacabados, encontram-se títulos como Constância ou Maré Baixa, também chamado Mormaço.

 

Em 1946, Mário Peixoto, novamente com Carmen Santos pensa em voltar a filmar Onde a Terra Acaba. Mais uma vez o projeto não foi em frente.

 

Depois de várias tentativas malsucedidas, Mário vai morar, em 1966, em um sítio que havia herdado do pai.

 

Por problemas financeiros é forçado a vender a propriedade e volta a morar no Rio de Janeiro, em Copacabana, em um apartamento também recebido em herança.

 

Em 1988, o filme Limite é escolhido, em pesquisa promovida pela Cinemateca Brasileira, como o melhor filme brasileiro de todos os tempos.

 

Em 1991, com a situação econômica precária, adoece, mas é apoiado nesta fase difícil pelo cineasta Walter Salles. Mário Peixoto morre em fevereiro de 1992 e é enterrado no cemitério São João Batista no Rio de Janeiro.

 

Em 1995, no ano do centenário do cinema, Limite novamente é considerado o melhor filme brasileiro de todos os tempos segundo enquete realizada entre críticos e cineastas promovida pelo jornal Folha de São Paulo.

 

Em 1996, Walter Salles funda o Arquivo Mário Peixoto, em sua empresa Videofilmes, no Rio de Janeiro, onde são encontrados os objetos e manuscritos originais de Mário Peixoto.

 

História Hoje: Programete sobre fatos históricos relacionados às datas do calendário. É publicado de segunda a sexta-feira.

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