Publicado em 15/04/2017 - 18:23 Por Edwirges Nogueira - Fortaleza (CE)
Cordelistas, repentistas e outros mestres da cultura saíram em cortejo pelos estandes da décima segunda Bienal Internacional do Livro do Ceará, em Fortaleza, apresentando carisma em versos. O pandeiro, o chocalho, o tambor, a viola caipira e a rabeca davam pano de fundo para a apresentação deles, que atraia pessoas pelo percurso.
Para o escritor Lira Neto, um dos curadores da feira, a união da cultura erudita com a cultura popular é a principal atração do evento.
Esta edição da Bienal do Livro reúne expositores de todo o Brasil e deve atrair cerca de 50 mil pessoas por dia. Além da venda de livros, o evento abriga diferentes programações, como palestras, workshops e encontros temáticos e conta com a presença de escritores brasileiros e estrangeiros, como a ítalo-brasileira Marina Colasanti e o angolano Valter Hugo Mãe.
Os mestres da cultura, por exemplo, terão espaço diário com rodas de saberes no Auditório Mestres e Mestras da Cultura e na Praça do Cordel, onde também há a venda de cordéis, xilogravuras e outros produtos da cultura popular.
Na solenidade de abertura da Bienal foram prestadas homenagens a Geraldo Amâncio e ao repentista baiano Bule Bule, um dos mais renomados mestres da cultura do Brasil. O agradecimento de Bule Bule veio em versos.
A programação da Bienal Internacional do Livro do Ceará se estende até o dia 23 de abril.