Copom começa a discutir | hoje taxa básica de juros

Publicado em 01/09/2015 - 10:33 Por Kelly Oliveira - São Paulo

A sexta reunião do ano do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) tem início na tarde desta terça-feira (1º). A segunda parte da reunião do comitê, formado pelos diretores e presidente do BC, será realizada nesta quarta-feira (2), quando será anunciada a decisão sobre a taxa básica de juros, a Selic.

 

A expectativa de instituições financeiras consultadas pelo BC é de manutenção da Selic no atual patamar, em 14,25% ao ano.

 

A Selic passou por um ciclo de sete altas seguidas. Na última reunião, em julho, o Copom aumentou a taxa básica em 0,5 ponto percentual, para 14,25% ao ano. Com esse reajuste, a Selic retomou o nível de outubro de 2006.

 

A taxa Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter a inflação sob controle. Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida e isso causa reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

 

Já quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é de crédito mais barato, com incentivo à produção e ao consumo.

 

Ao manter a Selic no mesmo patamar, a sinalização é que as elevações anteriores foram suficientes para provocar os efeitos esperados na economia. A diretoria do Banco Central tem dito que os efeitos de alta da taxa básica se acumulam e levam tempo para aparecer.

 

O Banco Central tem de perseguir a meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional. Essa meta é de 4,5%, com limite superior em 6,5%.

 

A projeção do mercado financeiro aponta a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), muito acima do teto da meta, em 9,28%. No próximo ano, a expectativa é de inflação menor, 5,51%, mas ainda acima do centro da meta.

 

O BC tem prometido entregar a inflação na meta somente em 2016. Quando a meta é ultrapassada, o presidente do BC tem de enviar carta aberta ao ministro da Fazenda, com as explicações para o descumprimento. A última vez que isso aconteceu foi em 2003, quando a inflação atingiu 9,3%. 

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