Plano quer desburocratizar e impulsionar agronegócio

O Plano Agro Mais, lançado nesta quarta-feira (24) pelo presidente interino, Michel Temer, pretende reduzir a burocracia e modernizar as normas que regulam o agronegócio brasileiro. A iniciativa é formada por 69 medidas deve incentivar a eficiência e impulsionar o setor. A ideia é dar competitividade ao agronegócio.

De acordo com Temer, é preciso atualizar as normas do Ministério da Agricultura, pois há regras que foram criadas há quase cem anos. Assim, a intenção do governo é economizar com a eficiência. Mas ele destacou que isso não significa falta de fiscalização. E afirmou que o programa deve ser referência para outros ministérios.

Entre as medidas do novo plano estão o fim da reinspeção em portos e carregamentos vindos de unidades com serviço de inspeção federal, a revisão de regras de certificação fitossanitária e a alteração da temperatura de congelamento da carne suína de -18°C para menos -12°C, o que economiza tempo e energia elétrica.

Com essas mudanças, a estimativa é de que o setor privado e o governo tenham um ganho de eficiência de um R$ 1 bilhão ao ano. O faturamento do agronegócio brasileiro chega a R$ 500 bilhões.

Segundo o vice-presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, José Mário Schreiner, o plano anima o setor produtivo.

De acordo com o Ministério da Agricultura, o Plano Agro Mais será ampliado daqui a dois meses e, novamente, em quatro meses.