Publicado em 09/02/2017 - 11:17 Por Patrícia Leite - Distrito Federal
Delvanir Viturino de Abreu, está há três anos em busca de um trabalho com carteira assinada. Para sobreviver faz bicos de vigilante, motorista e vendedor. Delvanir é uma das 302 mil pessoas no Distrito Federal que terminaram 2016 desempregadas.
Por outro lado, uma pesquisa sobre emprego e desemprego, da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) prevê que sejam abertas, neste mês, 16 mil vagas.
Mas para o secretário de Atendimento ao Trabalhador do Distrito Federal, Antônio Vieira Paiva, isso não representa uma melhora na oferta de empregos na cidade.
Antônio Vieira Paiva, secretário de Atendimento ao Trabalhador e Empregador do Distrito Federal, afirma, no entanto, que são vagas rotativas, de quem perde emprego e não novas vagas. Segundo ele, o desemprego no DF é reflexo da crise econômica.
Apesar do alto nível de desemprego, quem trabalha com serviços, como cabeleireiro e garçom têm mais chances de conseguir uma ocupação, porque esses profissionais são mais requisitados.
Algumas áreas até sobram vagas, como por exemplo a tecnologia da informação ou gestão empresarial.
Mas, independentemente da área, Solange de Castro, professora de Gestão de Pessoas do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec) lembra que é peciso empenho na hora de procurar uma vaga.
Solange de Castro explica que quem quer um emprego deve arregaçar as mangas. Acrescenta que na hora de se recolocar no mercado é preciso disposição e persistência. Daí a necessidade de aproveitar para melhorar a sua capacitação e ir à luta.