Raquel Júnia
O preço do minério de ferro foi o responsável pela variação negativa do Índice Geral de Preços – o IGP-M, divulgado nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas.
O IGP-M registrou variação negativa de 0,02% na prévia do mês de novembro, cuja medição foi feita nos dez últimos dias de outubro. No mesmo período do mês passado, a taxa ficou em 0,32%.
O superintendente adjunto de inflação do Instituto, Salomão Quadros, explica que apesar da queda significativa do preço de um produto importante para a indústria nacional, com o minério de ferro, outros itens continuam em elevação.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo é uma das variáveis que compõe o IGPM junto com o Índice de Preços ao Consumidor, o IPC, e o Índice Nacional de Custo da Construção. No IPC, a taxa ficou em 0,03% contra 0,17% no mesmo período do mês anterior.
O grupo vestuário foi o que registrou queda mais significativa, com redução negativa de 0,30% nas roupas. As passagens aéreas e as tarifas de ônibus urbano também ficaram mais baratas nos ultimos dez dias de outubro, assim como a gasolina, as carnes bovinas e o cigarro.
No entanto, o consumidor gastou mais com tarifa de eletricidade residencial, artigos de higiene e cuidado pessoal e tarifa de telefonia móvel. No ítem alimentação, os destaques na queda sâo o tomate e o leite tipo longa vida. A batata-inglesa ficou mais cara.
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