IGPDI fecha fevereiro com alta de 0,15%

O IGP-DI, Índice de Preços – Disponibilidade Interna, teve variação de 0,15 por cento em fevereiro, percentual inferior ao 0,58 por cento registrado no primeiro mês de 2018.

Em 12 meses, o índice contabilizou uma deflação, ou seja, uma queda de preços, acumulada de 0,19%.

Os dados foram divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas. Em fevereiro de 2017, o índice tinha subido 0,06 por cento e acumulava alta de 5,26 por cento em 12 meses.

O IGP-DI é composto por três índices, que tiveram variações similares em fevereiro: o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que subiu 0,15 por cento, o Índice de Preços ao Consumidor, que teve alta de 0,17 por cento, e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que registrou variação de 0,13 por cento.

A principal contribuição para a alta no Índice de Preços ao Produtor Amplo partiu dos bens intermediários e das matérias-primas brutas, especialmente pela quebra da safra de soja na Argentina.

Já no grupo de Bens Finais houve deflação, influenciada principalmente pelo subgrupo de combustíveis para consumo. De acordo com o economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV, André Braz, o índice deve se manter estável em patamar baixo.

No Índice de Preços ao Consumidor, o grupo alimentação saiu de uma alta em janeiro para uma queda de 0,29% em fevereiro, movimento parecido com o que ocorreu nos grupos educação, vestuário e comunicação.

Entre os grupos que tiveram movimento contrário, habitação passou de uma queda de 0,47% para uma alta de 0,19%.

Já n caso do Índice Nacional de Custo da Construção, a variação de 0,13% em fevereiro foi ante uma alta de 0,31% em janeiro. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços teve expansão de 0,28%, abaixo da taxa de 0,69 por cento verificada em janeiro.

A parte do índice que mede o custo da mão de obra não registrou variação pelo segundo mês consecutivo.