Publicado em 07/02/2019 - 12:58 Por Lígia Souto - Rio de Janeiro
Os dois indicadores de mercado de trabalho da Fundação Getulio Vargas melhoraram de dezembro de 2018 para janeiro deste ano.
O Indicador Antecedente de Emprego, que busca antecipar tendências futuras com base em entrevistas com consumidores e empresários da indústria e dos serviços, avançou 4,1 pontos.
Com a alta, o indicador chegou a 101,1 pontos, em uma escala de zero a 200, o maior patamar desde abril de 2018.
Segundo o economista da FGV Rodolpho Tobler, os resultados positivos nos últimos meses sinalizam uma retomada da recuperação do mercado de trabalho. De acordo com ele, no entanto, é preciso “certa cautela” já que o indicador recuperou apenas pouco mais da metade da queda observada em 2018.
O Indicador Coincidente de Desemprego, que mede a percepção dos consumidores sobre a situação do desemprego atual, recuou 4,4 pontos em janeiro. Com isso, ele caiu para 94,5 pontos, em uma escala de zero a 200.
Nessa escala, quanto menor o resultado, melhor é a percepção do consumidor. O economista explicou que, apesar da queda, o patamar ainda está elevado.