Acre se junta à greve das universidades federais

Publicado em 29/05/2015 - 14:56 Por Graziele Bezerra - Brasília

Pelo menos 10 universidade federais da Amazônia aderiram à greve nacional iniciada nessa quinta-feira (28). Entre elas estão as federais do Acre, Amapá, Pará, Rondônia, Mato Grosso, Tocantins e a Universidade Federal Rural da Amazônia.

 

A categoria reivindica reajustes salariais, melhores condições de trabalho, reestruturação da carreira e maior autonomia para as instituições.

 

Na Federal de Rondônia, 70% dos professores cruzaram os braços. Somente os alunos com conclusão de curso prevista para junho não são afetados. A categoria também é contra a terceirização no serviço público

 

No Acre, a mobilização começou nesta sexta-feira (29) e atinge 100% do quadro dos professores. O vice-presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Estado (Adufac), professor João Lima, contesta o corte de mais de R$ 9 bilhões no orçamento para a área de educação neste ano.

 

Sonora: “Desde o ano passado que as universidades brasileiras já vem sofrendo consequências diretas, tanto no custeio quanto no capital. No custeio representa impacto absurdo do tipo: corte de bolsas, insumos, realização de eventos, custeio para fazer investimentos, para garantir que professores e alunos possam desenvolver suas atividades de pesquisa, suas atividades de extensão”.

 

A professora Patrícia Orfila, da Universidade Federal do Tocantins, teme que a falta de recursos afete inclusive a segurança no campus da capital, Palmas.

 

Sonora: “A gente começa a sentir desde o cafezinho que param de fazer até a limpeza de banheiros e a segurança dos blocos. A gente tem um guarda pra fazer a segurança de quatro blocos, pro exemplo. Em um dos blocos a gente tem bancos funcionando. A gente tá até trabalhando assim numa situação de insegurança”.

 

Em nota o Ministério da Educação disse que sempre esteve aberto ao diálogo, e que a greve só faz sentido quando se esgotam todos os canais de negociação.


O Ministério também espera um acordo com a comunidade das instituições federais para finalizar a greve.

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