Bancos de leite humano no Rio precisam de doação
Publicado em 20/04/2015 - 16:57 Por Lígia Souto - Rio de Janeiro
Os bancos de leite materno do estado do Rio operam, neste momento, com 50 por cento da real necessidade. A afirmação é do coordenador da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano, João Aprígio.
De acordo com ele, seria preciso dobrar essa capacidade para que recém-nascidos internados sejam atendidos. O coordenador afirma que o maior problema é a falta de informação e ressalta que, mais que um alimento, o leite materno é um medicamento.
Ainda de acordo com o coordenador, o processo de doação é simples. Depois que recebem as orientações necessárias, as doadoras retiram o leite em casa e armazenam o líquido no freezer por até 15 dias.
A coleta é feita em domicílio. Em seguida o produto passa por um processo de pasteurização e aí sim é destinado às crianças da UTI.
A enfermeira Silvania Bezerra da Silva faz doações regulares no Hospital Universitário Antônio Pedro, em Niterói, que precisa aumentar seu estoque.
Ela fala da importância e da satisfação de alimentar outros bebês, além do seu filho, Arthur, de quase cinco meses.
Interessadas devem entrar em contato com o banco de leite mais próximo. O estado possui 17 unidades, localizadas, em sua maioria, no grande Rio.
A lista pode ser acessada no site www.redeblh.fiocruz.br ou pelo telefone 08000 268877, onde serão repassadas todas as orientações para a coleta e doação do leite materno.