Conheça a história de João Amazonas na defesa do comunismo

Publicado em 27/05/2015 - 03:30 Por Apresentação Márcia Dias - Brasília

Há 13 anos, morria João Amazonas, teórico marxista e líder do Partido Comunista do Brasil.

 

João Amazonas tinha 23 anos quando entrou para o movimento comunista no Brasil. Em 1935, após assistir a um comício da Aliança Nacional Libertadora (ANL) na praça do Largo da Pólvora, em Belém do Pará, juntou se ao grupo.

 

A ANL era uma frente de luta contra o imperialismo, o fascismo e o integralismo que contou com a participação de amplas esferas ideológicas e culturais da sociedade brasileira.

 

Como militante da ANL, João Amazonas organiza uma célula comunista na empresa onde trabalhava e funda o sindicato de sua categoria. No mesmo ano, é preso por 15 dias acusado de envolvimento com a União dos Proletários de Belém.

 

No ano seguinte, 1936, João Amazonas volta para a cadeia sob acusação de ser ex-integrante da ANL. Fica um ano e meio preso e acaba absolvido por falta de provas.

 

Em 1943, foi eleito membro do Comitê Central do Partido Comunista do Brasil (PCB), passando a compor a comissão executiva e o secretariado. Dois anos depois é eleito deputado federal constituinte.

 

João Amazonas foi contra as mudanças ocorridas no PCB após o 20º Congresso do Partido Comunista da União Soviética, razão pela qual, em 1957, foi destituído da comissão executiva e no final de 1961 foi expulso do partido junto com outros militantes.

 

Os expulsos resolveram então a reorganizar o partido, rompendo com a linha reformista e adotou a sigla PC do B. Foi aprovado um manifesto-programa no qual se reafirmaram as teses revolucionárias e os princípios marxista-leninistas.

 

Entre 1968 e 1972, João Amazonas participou ativamente da organização da Guerrilha do Araguaia, que tinha como propósito derrubar a ditadura militar no Brasil.

 

João Amazonas morreu no dia 27 de maio de 2002, aos 90 anos, de insuficiência respiratória.

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