Pílula anti-Aids está disponível em Tabatinga

Publicado em 22/08/2015 - 15:53 Por Kátia Franco - Amazonas

O medicamento passará a ser distribuído nos serviços especializados do SUS para todos que correm risco de contágio, como explica o coordenador do programa DST/Aids em Tabatinga. Arnoldo Gomes.

 

Sonora: “ A medicação contra a Aids  já existe há bastante tempo no Brasil, que a gente chama de PPE- Profilaxia Pós-Exposição -  que  já era oferecida para os profissionais de saúde e para pessoas que sofriam algum tipo de violência sexual. Hoje o Ministério da Saúde, vendo a necessidade de se estender e para controlar a epidemia mundial, e principalmente também a epidemia no Brasil, resolveu estender para população também. Essa medicação também está disponível para pessoas que no ato sexual possam ter transado sem camisinha, ou então possa no momento do ato sexual  ter rompimento do preservativo, na dúvida do companheiro: 'É HIV positivo?', ela pode procurar o serviço de saúde dentro de um prazo estabelecido”.

 

Arnoldo informa que o prazo estabelecido é de 72 horas após a exposição, e deve ser tomada por 28 dias.

 

Sonora “Ela só pode ser usada no período de até 72 horas, preferencialmente nas primeiras duas horas. Quanto mais tempo passar, maior vai ser a chance de ela ser infectada pelo vírus HIV. Fora das 72 horas a medicação não tem mais efeito.”

 

O objetivo, segundo Arnoldo, é que as pílulas não sejam mais negadas a ninguém, o que normalmente acontecia com as pessoas que tinham relações sexuais sem proteção. Mas é necessário que o usuário saiba como funciona o medicamento.

 

Sonora “ É tomado por 28 dias, mas ela vai também ter todos aqueles efeitos colaterais como se fosse uma medicação antirretroviral que uma pessoa que convive com HIV toma, né? Ela vai ter náuseas, vai ter vômito, pode ter diarreia, dor de cabeça forte. Vale ressaltar que a medicação é importante, mas o que previne mesmo,efetivamente, é o uso do preservativo.”

 

A coordenação do programa de DST/AIDS, está capacitando os profissionais de saúde do município para que saibam atender o paciente que recorrer aos serviços de urgência e emergência em busca da profilaxia pós-exposição.

 

O medicamento está sendo oferecido na UPA - Unidade de Pronto Atendimento -  e no Centro de Testagem e Aconselhamento, localizado na Coordenação do Programa de DST/AIDS do município.

 

O contato com a doença pode acontecer de várias formas, tanto pelo ato sexual com uma pessoa infectada, como por acidente, como médicos ou enfermeiros que tiverem contato com o sangue de pacientes soropositivos.

 

Atualmente, em Tabatinga, 200 pessoas convivem com o vírus HIV.

 

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