Pesquisa mostra que moradores de comunidades apoiam UPPs
Publicado em 05/07/2016 - 20:27 Por Joana Moscatelli - Rio de Janeiro
Jovens negros são os que pior avaliam a presença de Unidades de Polícia Pacificadora em favelas do Rio de Janeiro. Mas apesar dos problemas apontados, a maioria dos moradores de comunidades que contam com UPPs quer a continuidade do projeto.
Os dados são da pesquisa “Dimensionamento dos impactos sociais das UPPs em favelas cariocas”, lançada nesta terça-feira pela Fundação Getulio Vargas em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais.
Segundo o coordenador da FGV Opinião, Márcio Grijó, as principais críticas nas favelas com UPPs são relacionadas a falta ou precariedade de serviços públicos como saúde, cultura e lazer.
A pesquisa entrevistou dois mil moradores em 20 favelas cariocas. A primeira etapa do estudo aconteceu entre abril e junho de 2014 em comunidades com UPPs consideradas antigas, como no Morro Santa Marta e em Cidade de Deus.
A segunda fase aconteceu de novembro de 2015 a janeiro deste ano, em comunidades classificadas como “UPPs recentes” como Pavão-Pavãozinho e Complexo do Alemão.