Brasileiros paralímpicos se destacam no atletismo

O atletismo brasileiro continua trazendo medalhas na Paralimpíada Rio 2016. Foram quatro nessa segunda-feira (12), três pratas e um ouro.

O paratleta Alessandro Rodrigo bateu o recorde paralímpico no arremesso de disco ao alcançar a marca dos 43,6 metros de distância, na categoria f11 para cegos.

Ele contou que no início se saiu mal nos arremessos, mas conseguiu se recuperar.

Nascido em Santo André (SP), Alessandro perdeu a visão por causa da doença toxoplasmose a partir de 2009 e hoje já não enxerga mais. Na hora de ouvir o hino, Alessandro se emocionou e no final comemorou muito com a torcida, que gritava é campeão.

Felicidade parecida ocorreu com a prata do Brasil, no revezamento 4 por 100 metros rasos. A equipe formada por Petrúcio Ferreira, Alan Fonteles, Renato da Cruz e Yohansson Nascimento chegou em terceiro lugar e comemorava o bronze, quando a arbitragem desclassificou os Estados Unidos, que tinham chegado em primeiro.

Com isso, os brasileiros ficaram com a prata, como explicou o atleta Yohansson Nascimento.

Renato da Cruz destacou que ganhar em casa tem um gosto especial.

Para o atleta Alan Fonteles, a vitória em uma prova coletiva mostra a força do paratletismo brasileiro.

Depois de ser desclassificada pela arbitragem nos 100 metros rasos, a atleta Terezinha Guilhermina conseguiu a classificação, nessa segunda-feira, para a final dos 200 metros rasos, com o melhor tempo das semifinais.

Terezinha Guilhermina vai disputar uma medalha nesta terça-feira (13), às 19h40.