Duas empresas desistem de disputar concessão do Maracanã

O grupo francês GL e a empresa britânica CSM desistiram oficialmente de comprar da Construtora Odebrecht a concessão do Complexo Maracanã.  

Em nota conjunta divulgada nessa quinta-feira (23), as duas empresas explicaram que saíram do negócio por não terem sido apresentadas garantias adequadas de segurança jurídica e contratual.

Porém, a GL e a CSM afirmaram que continuam interessadas em participar de concorrência pela gestão do Maracanã, se o governo do Rio resolver fazer uma nova licitação.

Se não houver mudanças no atual cenário, a empresa francesa Lagardère deve assumir a administração da arena.

A polêmica em torno da transferência da concessão do Maracanã começou em setembro do ano passado, quando o consórcio liderado pela Odebrecht, se recusou a aceitar o estádio de volta, após realização dos jogos Olímpicos e Paralímpicos.

Segundo a concessionária, o Comitê Rio 2016 não entregou o estádio nas mesmas condições em que foi cedido. Com isso, o Consórcio Maracanã S/A não quis mais administrar o estádio, que chegou a este ano em situação de abandono.

* Áudio alterado às 14h30 de 24/03/17 para inclusão de matéria consolidada.