Apresentação Márcia Dias
No dia 10 de março de 1534, o navegador português Duarte Coelho Pereira era nomeado governador da Capitania de Pernambuco. O título foi outorgado por Carta de Doação do então rei de Portugal, Dom João Terceiro.
Naquele ano, retomando o processo de colonização, o rei dividiu o Brasil em quinze enormes faixas de terra, e concedeu a ocupação e colonização de cada lote a um integrante da Corte de sua confiança.
As repartições de terras eram chamadas de Capitanias e seus governantes, de capitães donatários. Eles não podiam vender as terras recebidas, mas tinham o direito de transferir o domínio aos descendentes. Surgiam, assim, as capitanias hereditárias.
Duarte Coelho chegou ao Brasil um ano depois, em março, acompanhado pela esposa, Brites de Albuquerque; pelo cunhado, Jerônimo de Albuquerque, e por um grupo de famílias.
A Capitania se estendia entre os rios São Francisco e Igarassu, e foi chamada por Duarte Coelho de Nova Lusitânia. Tinha a maior área territorial entre todas as capitanias e a produção de açúcar era o destaque na economia. As primeiras vilas fundadas teriam sido Igarassu, Olinda e Recife.
Muitos historiadores atribuem a Duarte Coelho o início efetivo da colonização de Pernambuco. Ele é apontado como bom administrador. Governou por quase vinte anos e estava perto de completar oitenta de idade quando voltou doente para Portugal, em agosto de 1554, onde morreu.
A esposa, Brites de Albuquerque, ficou na administração da capitania, ajudada pelo irmão, Jerônimo. A partir de 1560, os filhos Duarte Coelho de Albuquerque e Jorge de Albuquerque Coelho, assumiram a administração.
Produção: Salete Sobreira
Sonoplastia: Messias Melo