Light religa energia da UFRJ, mas vai recorrer da decisão

Rio de Janeiro

Publicado em 26/06/2017 - 16:55 Por Alana Gandra, da Agência Brasil - Rio de Janeiro

A distribuidora de energia Light atendeu à Justiça e religou a energia do prédio administrativo da reitoria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

 

A luz voltou às 13h29 desta segunda-feira (26), informou a assessoria de imprensa da instituição.

 

A Light adiantou, entretanto, que vai recorrer da decisão. Segundo ela, o corte do abastecimento se deve a uma dívida da UFRJ superior a R$ 11 milhões.

 

O prédio da reitoria teve o fornecimento de luz interrompido na última sexta-feira (23) e continuou durante toda a manhã desta segunda-feira sem energia, apesar da decisão da 28ª Vara Federal do Rio para que que fosse restabelecido imediatamente o serviço pela Ligh nas dependências da UFRJ. A prioridade era para o edifício da reitoria, onde funcionam vários setores administrativos e algumas faculdades.

 

A UFRJ alega estar adimplente com a Light e diz ter apenas uma fatura em aberto, referente ao mês de maio, que ainda estaria para vencer.

 

Em nota, a Light assegura que “ao contrário da afirmação da universidade”, as contas de energia correspondentes ao consumo mensal seguem em aberto.

 

“O cliente está inadimplente com pendências para pagamento das faturas de setembro e outubro de 2016 e de abril de 2017, além de débitos parciais de fevereiro, março e maio de 2017 totalizando uma dívida de cerca de R$ 11,6 milhões”, disse a empresa.

 

A Light informou ter cumprido todos os procedimentos regulatórios antes da suspensão do fornecimento, notificando previamente a universidade sobre o corte. 

 

Na documentação apresentada à Justiça, a universidade afiançou estar em dia com seus débitos, à exceção dos meses de setembro e outubro do ano passado, sobre as quais não houve acordo com a Light.

 

A juíza Andrea de Araújo Peixoto entendeu que essas dívidas "não legitimam o corte no fornecimento atual, devendo a Light se utilizar de outros meios para perseguir o pagamento".

 

Também em nota, o reitor da UFRJ, Roberto Leher, informou que essa não é a primeira vez que a Light “age de forma antirrepublicana e antiética em relação à UFRJ”.

 

Segundo ele, mais de 4 mil estudantes das faculdades de Letras, Arquitetura e Urbanismo e da Escola de Belas Artes foram afetados, além de áreas estratégicas de ensino, pesquisa e extensão e atendimento hospitalar.

 

Leher esclareceu ainda que, em relação ao passivo de 2016 com a Light, “o atual ministro da Educação assumiu publicamente seu compromisso com os pagamentos, cuja liberação é esperada pela UFRJ". 

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