Publicado em 22/02/2018 - 05:10 Por Eurico Tavares - Brasília
A política entrou no futebol na Copa do Mundo de 34. O ditador italiano Benito Mussolini quis usar a Copa como propagandista do regime fascista. A Itália ganhou o direito de sediar a Copa, a segunda que foi realizada. A ordem era ganhar ou arcar com as consequências. A Itália era o país sede, mas estranhamente teve que disputar as eliminatórias. Ganhou da Grécia por 4 a 0 e os gregos desistiram do segundo jogo.
O regulamento mudou e todos os jogos eram eliminatórios. Em caso de empate, um novo jogo era programado para 24 horas depois.
A Itália venceu os Estados Unidos por 7 a 1, empatou por 1 a 1 com a Espanha e, no dia seguinte, venceu por 1 a 0. Ganhou da Áustria por 1 a 0 e, na final, derrotou a Tchecoslováquia na prorrogação por 2 a 1.
O Brasil só fez um jogo e perdeu para a Espanha por 3 a 1. Também era uma seleção formada tendo como base os times do Rio de Janeiro, devido aos desentendimentos entre as Federações do Rio e São Paulo. Leônidas da Silva fez o único gol brasileiro.
Hoje, quinta-feira, 22 de fevereiro, faltam 112 dias para a abertura da Copa da Rússia 2018.