Publicado em 22/11/2018 - 20:18 Por Lígia Souto - Rio de Janeiro
A vida e obra do cantor e compositor Cazuza estão retratadas em exposição no Teatro Firjan SESI, no centro do Rio de Janeiro. O público tem até o dia 14 de dezembro para conferir momentos que vão desde a infância do artista, que completaria 60 anos no último dia 4 de abril.
A mostra passa, ainda, por momentos da juventude; o início da trajetória musical com o grupo Barão Vermelho, a fase de carreira solo, abordando, ainda, a despedida do poeta, que morreu aos 32 anos, em julho de 1990, por complicações decorrentes da AIDS.
Mas, apesar da vida breve, como falava um de seus versos, Cazuza está imortalizado na história da música brasileira.
Com curadoria de Leo Eyer, a mostra traz um acervo da Sociedade Viva Cazuza e conta com fotos menos conhecidas do grande público, além de réplicas de alguns de seus objetos pessoais.
“Cazuza 60 anos” também disponibiliza uma playlists, montada especialmente para a exposição, com músicas de diversas fases da carreira do artista.
A exposição é dividida em seis temas inspirados nos textos do próprio Cazuza: Pro dia nascer feliz traz a infância, a origem do nome e os primeiros passos daquele que se tornou o ícone de toda uma juventude.
Pode seguir a tua estrela retrata curiosidades sobre a formação, a juventude e o início da trajetória como cantor. Mais uma dose? É claro que eu tô a fim mostra a fase no Barão Vermelho e o início da fama.
Faz parte do meu show revela detalhes da carreira solo. Até nas coisas mais banais, o público pode conferir momentos íntimos do cantor, com amigos e familiares. E para finalizar: O tempo não para, que traz os últimos anos de vida de Cazuza.
O gestor de Cultura da Firjan Sesi, Antenor Neto, conta que a exposição foi projetada de forma muito especial para retratar as vertentes do artista.
A exposição, gratuita, funciona de segunda a sexta-feira, das dez horas da manhã até as sete da noite. Aos sábados e domingos a mostra abre apenas por duas horas no período da tarde.