Publicado em 26/09/2019 - 20:48 Por Tatiana Alves - Rio de Janeiro
A vacina pentavalente está em falta em unidades de saúde no Rio de Janeiro há pelo menos um mês. O imunizante que protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e meningite, é fornecido pelo Ministério da Saúde e deve ser aplicada aos dois, quatro e seis meses de vida.
A Superintendência de Vigilância em Saúde da Prefeitura do Rio confirmou que a vacina está em falta e não há data prevista para regularização dos estoques.
Com demanda normal de 800 mil doses mensais, o abastecimento está parcialmente interrompido desde julho, não só no Rio, como também em diversos estados e municípios, como admite o próprio Ministério da Saúde.
Em nota, o Ministério informa que a vacina pentavalente, adquirida por intermédio da Organização Pan-Americana da Saúde, foi reprovada em testes de qualidade, feitos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária e que por este motivo, as compras com o antigo fornecedor foram interrompidas pela organização, que pré-qualifica os laboratórios.
De acordo com o texto, foi solicitada a reposição do fornecimento à Organização Pan-Americana da Saúde, porém sem disponibilidade imediata. A previsão é que o abastecimento voltará à normalidade a partir de novembro. Quando os estoques forem normalizados, o Sistema Único de Saúde fará uma busca ativa pelas crianças que completaram dois, quatro ou seis meses de idade, no período entre agosto e novembro, para vaciná-las.
Ainda segundo o Ministério da Saúde, embora haja recursos para aquisição, o recebimento efetivo pelo Brasil depende do processo de fabricação e testagem e, por isso, a vacina não tem disponibilidade imediata.