Publicado em 03/10/2019 - 12:42 Por Dayana Vitor - Brasília
Os municípios do Amazonas já contam com 10 mil doses da vacina pentavalente que protege bebês contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e doenças causadas por uma bactéria que pode desencadear pneumonia e até meningite. Mas por mês, a média de aplicações no estado é de 18 mil.
A previsão do Ministério da Saúde é que o abastecimento volte ao normal não só no Amazonas, mas em todo o Brasil, a partir de novembro. Do total enviado pelo órgão para repor os estoques amazonenses, Manaus recebeu 5 mil doses e as cidades do interior outras 5 mil.
Com essa reposição, os pais que têm as crianças com a caderneta atrasada devem procurar os postos de saúde do Estado para atualizar as doses que faltam.
A penta deve ser aplicada aos dois, quatro e seis meses do bebê.
A imunização estava em falta em todo o Amazonas desde julho, pois o Ministério da Saúde suspendeu o fornecimento do produto em todo o Brasil, por recomendação da Opas, a Organização Pan-Americana de Saúde.
Isso porque a vacina pentavalente, fornecida por um laboratório indiano, foi reprovada em testes de qualidade feitos pela Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária e o INCQS, Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde.
Desde agosto, começaram a chegar 6,6 milhões de doses de outro laboratório produtor da penta. Por mês, são aplicadas em todo o país 800 mil doses da pentavalente.