PRF retoma uso de radar móvel na fiscalização em rodovias

Fiscalização

Publicado em 23/12/2019 - 21:14 Por Victor Ribeiro - Brasília

A Polícia Rodoviária retomou nesta segunda-feira (23) o uso de radares móveis para fiscalizar a velocidade nas rodovias federais. No último dia 11, a Justiça Federal em Brasília determinou a volta do monitoramento que estava suspenso desde agosto, por determinação do presidente, Jair Bolsonaro.

 

No dia 18, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região negou recurso da União, confirmando a decisão da primeira instância.

 

De acordo com a ação, ajuizada pelo Ministério Público Federal (MPF), a falta dos equipamentos poderia causar danos à sociedade. O MPF citou um levantamento da própria Polícia Rodoviária Federal que concluiu que a velocidade incompatível é a segunda maior causa de acidentes e mortes no trânsito. Perde apenas para a falta de atenção do condutor.

 

O motociclista Rodrigo Gioia conta que evita trafegar em vias muito movimentadas ou pelo corredor entre os carros. Mesmo assim, já foi vítima de acidente de trânsito e avalia que a fiscalização eletrônica pode reduzir o número de ocorrências.

 

São exatamente os motociclistas que levam a pior. De cada 10 vítimas de acidentes, oito estavam sobre duas rodas. E mais da metade deles precisaram permanecer internados. Os dados são do SUS, o Sistema Único de Saúde. A maioria das vítimas é formada por homens que têm entre 20 e 39 anos de idade.

 

Rogério Mamédio tem moto há mais de 20 anos e já sofreu três acidentes. No mais grave, que quase lhe custou a vida, um motorista avançou o semáforo.

 

De acordo com o SUS, em 2017 foram 181 mil internações, que custaram R$ 259 milhões aos cofres públicos. Em 2018, os números aumentaram. Foram mais de 183 mil internações ao custo de R$ 265 milhões.

 

Uma fatia desses recursos vem do DPVAT, o seguro obrigatório pago pelos proprietários de veículos.

 

Em novembro, o presidente, Jair Bolsonaro, extinguiu a cobrança do seguro, mas, no fim da semana passada, o Supremo Tribunal Federal determinou a retomada da cobrança. A Advocacia-Geral da União anunciou que não vai recorrer da decisão.

 

Com informações da Agência Brasil.

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