Monica Yanakiew
O futuro da Colômbia continua incerto mesmo depois do novo acordo de paz assinado pelo presidente Juan Manuel Santos e o maior grupo guerrilheiro do país.
O primeiro acordo para acabar com meio século de guerra civil foi comemorado pela comunidade internacional, e Santos foi premiado como nobel da paz.
Mas o documento foi rejeitado no mês passado por um plebiscito graças à campanha liderada pelo ex-presidente Álvaro Uribe. Ele pediu aos colombianos que votassem 'não' ao acordo, argumentando que o governo tinha feito demasiadas concessões às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
Santos e as Farc mantiveram a trégua e decidiram ouvir as propostas de Uribe e daqueles que votaram pelo não.
No sábado (12), o presidente anunciou um novo acordo e disse que ele contempla 56 dos 57 pontos questionados por Uribe. Mas santos não divulgou o texto, e Uribe disse que quer vê-lo antes de dizer se está de acordo. O novo acordo mantém uma das reivindicações das Farc que Uribe questionou: o direito a um partido político e assentos garantidos no parlamento nas próximas duas eleições legislativas.
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