Lucas Pordeus León
Lideranças partidárias do Senado Federal fecharam um acordo para votar a reforma da Previdência até o dia 2 de outubro, em segundo e último turno.
O primeiro turno está previsto para o dia 18 de setembro.
No dia 4 do próximo mês será a votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.
Os quase 60 dias de tramitação foi considerado um tempo razoável pelo presidente da Casa, Davi Alcolumbre. O senador justificou o prazo, dizendo que uma comissão especial já acompanhava a reforma na Câmara o que, em tese, facilitaria o andamento dos trabalhos no Senado.
Os senadores contrários à PEC argumentam que o tempo estipulado atropela as possibilidades de negociação.
O cronograma prevê também uma semana de audiências públicas na comissão, e prazos para apresentação de emendas para tentar alterar a reforma. Apesar de reconhecer que ela precisaria de melhorias, o relator da PEC, Tasso Jesseisati (PSDB-CE), tem defendido a aprovação sem alterações, da forma como veio da Câmara.
Se for o caso, para incluir os servidores de estados e municípios nas mudanças, o relator defende uma PEC paralela, que não atrapalhe o andamento da atual, já que se houver alterações, o texto tem que voltar para uma nova análise da Câmara.
Se o calendário for cumprido, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, prevê que a PEC seja promulgada pelo Congresso Nacional entre os dias 8 e 10 de outubro.
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