Fabiana Sampaio
A Justiça Federal no Rio de Janeiro aceitou denuncia contra 22 pessoas acusadas de participar de organização criminosa especializada em fraudes contra o INSS no norte fluminense.
O esquema foi revelado pela Operação Cardiopata, deflagrada em dezembro do ano passado. De acordo com cálculos do Ministério Público Federal, o prejuízo à Previdência Social é de mais de R$ 11 milhões.
Segundo o MPF durante as investigações foram identificadas fraudes em 34 benefícios por incapacidade, como auxílios-doença e aposentadoria por invalidez, na Gerência Executiva do IINSS de Campos dos Goytacazes.
Entre os acusados estão técnicos do seguro social, médicos peritos, médico particular E agenciadores de benefícios.Segundo o MPF, todos se organizavam em cinco núcleos com funções específicas.
O MPF afirma que cooptadores recrutavam pessoas saudáveis que não cumpriam requisitos mínimos para obtenção do benefício, mas que apresentavam à perícia exames de uma pessoa de fato doente como se fossem delas. Servidores do INSS, incluindo médicos peritos, aprovavam os exames e autorizavam o auxílio-doença.
Os acusados vão responder por organização criminosa, estelionato previdenciário, corrupção passiva e ativa, peculato, inserção de dados falsos em sistema de informações do INSS e violação de sigilo funcional.
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