Publicado em 03/04/2020 - 16:04 Por Lígia Souro - Rio de Janeiro
Muito se fala em grupo de risco do novo coronavírus. Idosos e pessoas com doenças crônicas são mais suscetíveis a complicações por infecção de Covid-19. Mas, o aumento nos registros de mortes entre pessoas com menos de 40 anos, fez com que a Organização Mundial da Saúde alertasse para responsabilidade dos jovens na contenção da doença.
O médico Rodrigo Pêgo, do Hospital Universitário Pedro Ernesto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, ressalta que, apesar da importância de proteger os grupos vulneráveis, é preciso cuidado com a ideia de que a doença só mata pessoas idosas.
O Brasil ainda não possui um estudo epidemiológico detalhado para ilustrar o perfil do coronavírus, mas segundo o médico já é possível traçar os sintomas mais comuns em determinada faixa etária. Entre os jovens, o quadro costuma ser mais ameno, mas essa não é uma regra.
Já no caso de pessoas acima dos 60 anos, segundo o médico Rodrigo Pêgo, a doença pode evoluir para problemas cardiológicos, renais ou respiratórios.
Os dados que ainda estão sendo coletados sobre a doença não devem causar pânico entre os jovens, mas trazem um alerta: não existe risco zero quando se trata de um vírus novo. E as medidas de prevenção devem ser seguidas por todos.