Ipea prevê expansão do PIB em 3% em 2018 e inflação de 4%

Economia

Publicado em 20/12/2017 - 16:46 Por Fabiana Sampaio - Rio de Janeiro

O país deverá manter para o próximo ano a continuidade do processo de “recuperação cíclica” da economia brasileira. A previsão otimista é do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea). Na visão geral da Carta de Conjuntura nº 37, divulgada nesta quarta-feira (20), o Ipea traça um panorama do cenário econômico atual no Brasil, com projeções para o Produto Interno Bruto (PIB), inflação, câmbio e outros indicadores.

 

De acordo com a carta, o PIB, que é a soma de todas as riquezas produzidas no país, deve fechar 2018 com expansão de 3%. O crescimento projetado pelo instituto é atribuído, predominantemente, ao avanço da indústria e do setor de serviços, e aos gastos privados de consumo e investimento.

 

Já as projeções de crescimento de 1,1% para o PIB deste ano se baseiam, principalmente, na expansão da agricultura, do consumo privado, das exportações líquidas e estoques. O instituto ainda condiciona a continuidade do processo de recuperação cíclica da economia ao equacionamento, “de modo crucial”, da questão fiscal no país.

 

Na avaliação do Ipea, apesar das dificuldades correntes de aprovação, no Congresso Nacional, de medidas fundamentais do ajuste fiscal, em particular a reforma da Previdência, o ambiente externo deve continuar “provendo liquidez suficiente durante o período de transição, enquanto as medidas de ajuste não forem adotadas”.

 

Já as previsões do produto potencial, feitas com base no cenário para 2018, mostram que, mesmo com a aceleração do crescimento, o PIB ainda chegaria, ao final do ano, “abaixo de seu potencial, corroborando o cenário de inflação abaixo da meta no ano que vem”.

 

Os economistas do Ipea projetam uma inflação de 2,9% agora em 2017 e de 4% em 2018. Para os especialistas, “essa trajetória deve gerar níveis muito baixos de juros reais, propiciando condições ao financiamento de despesas de consumo e investimento”. Nesse sentido, o Grupo de Conjuntura considera “a condução da política monetária um dos principais impulsos ao crescimento”.

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