Publicado em 29/03/2017 - 11:21 Por Danyele Soares - Brasília
Para combater o contrabando, entidades da sociedade civil e os Poderes Executivo e Legislativo se juntaram e lançaram a campanha “O Brasil que nós queremos”.
Segundo a Frente Parlamentar Mista que trata do assunto, o problema causou um prejuízo ao país de R$ 130 bilhões no ano passado. De acordo com o Ministério da Justiça, esse valor poderia ser usado na construção de mais de mil hospitais ou 25 mil escolas públicas.
A ação quer aprimorar a fiscalização nas fronteiras e prevê a criação de grupos unindo Receita Federal, as Polícias Federal e Rodoviária Federal, e os órgãos estaduais para identificar os fornecedores desses produtos.
Além disso, a campanha pede a instalação de scanners em portos e nas rodovias federais. Segundo o presidente do Fórum Nacional contra a Pirataria e a Ilegalidade, Edson Vismona, é preciso unir esforços para identificar a origem da mercadoria.
Entre os principais itens contrabandeados estão: cigarros, roupas, bebidas, remédios e armas. De acordo com a Receita, 65% das mercadorias que entraram ilegalmente no país e são comercializadas são cigarros.
E nesta quarta-feira, 12 mil toneladas do produto que foram apreendidas pelo Fisco foram destruídas em São Paulo e em Foz do Iguaçu.
Para o presidente da Frente Parlamentar, deputado Efraim Filho, aumentar impostos não é a melhor solução para resolver o problema.
Com a campanha de combate ao contrabando, o governo e o Congresso Nacional esperam aumentar a arrecadação e gerar mais empregos e renda.
* Matéria atualizada às 16h59 para complementação de informações e inserção de sonoras.