Publicado em 29/01/2019 - 22:17 Por Anna Luisa Praser - Brasília
A Controladoria Geral da União (CGU) registrou, em 2018, o maior número de expulsões de servidores públicos nos últimos 16 anos. Foram 643 agentes públicos, que agiram contrariamente ao regime jurídico dos servidores, a Lei 8.112 de 1990.
O número é um recorde na série histórica do órgão, que, desde 2003, registra a quantidade de demitidos por práticas lícitas.
Ao longo do ano passado, além da demissão de 516 servidores, houve a cassação de 89 aposentadorias e 38 exonerações de ocupantes de cargos em comissão.
Mais da metade das expulsões, em torno de 65% do total, se devem a atos relacionados à corrupção. O procurador-geral da República, Gilberto Wallet Junior, destaca que houve um aumento importante no número de casos relacionados a esse tema, punidos pela CGU.
Abandono de cargo, inassiduidade habitual ou acumulação ilícita de cargos são a segunda maior causa de penalidades, 25% dos casos.
Desde o início da série histórica, mais de 7 mil servidores foram expulsos da administração pública. As pastas com a maior quantidade de expulsões foram o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, seguido pelos Ministérios da Educação e da Segurança Pública.
O Rio de Janeiro lidera o ranking de unidades da Federação com maior número de servidores penalizados, seguido pelo Distrito Federal e São Paulo.