Manaus: mortos na rebelião do Compaj já foram identificados

Manaus

Publicado em 27/05/2019 - 10:00 Por Renata Martins - Brasília

15 pessoas morreram em briga entre detentos em penitenciária de Manaus, nesse fim de semana.

 

As mortes aconteceram nas quadras e dentro das celas, no horário da visita, do Complexo Penitenciário Anísio Jobim, o Compaj, em Manaus, no fim da manhã desse domingo (26).

 

A briga envolveu internos dos pavilhões 3 e 5, da unidade prisional.

 

O secretário de Administração Penitenciária do Amazonas, coronel Marcus Vinícius de Almeida, relata o que ocorreu.

 

“Por volta de 11h, durante a visita das famílias, houve uma briga entre os presos com 15 mortes. Essas mortes, algumas delas ocorreram através de asfixia, outras por perfurações pelo uso de "estoques" feitos com escova de dentes.”

 

O Grupo de Intervenção Penitenciária formado por policiais militares, foi acionado.

 

De acordo com o secretário de Administração Penitenciária, a situação foi contida em 40 minutos, sem fugas, nem rebelião. Os parentes foram retirados da unidade. Nenhum familiar ficou ferido.

 

"Nunca havia tido mortes. Isso é uma regra no crime, você não mata quando tem visita. Foi a primeira vez que isso aconteceu no Amazonas, isso é um fato incomum. Eles cometeram o crime na frente dos familiares.
O trabalho agora é identificar os responsáveis pelas mortes e a motivação dos crimes."

 

A Seap fará um levantamento, por meio das câmeras de segurança, para identificar os autores dos assassinatos. As visitas estão suspensas.

 

Todos os mortos já foram identificados. Todos são detentos do regime fechado, do sexo masculino e tinham entre 21 e 42 anos.

 

O Compaj é a mesma unidade prisional onde uma disputa de facções criminosas dentro da unidade resultou na morte de 56 internos, no dia 1º de janeiro de 2017.

 

A briga envolveu internos dos pavilhões 3 e 5, do Complexo Penitenciário Anísio Jobim – Compaj, Manaus. 

 

O secretário de Estado de Administração Penitenciária (Seap), coronel Marcus Vinicius de Almeida, relata o que as mortes de detentos aconteceram nas quadras e dentro das celas.

 

O Grupo de Intervenção Penitenciária, criado em janeiro deste ano e formado por policiais militares, foi acionado. De acordo com o secretário de Administração Penitenciária, a situação foi contida em 40 minutos, sem fugas e rebelião. Os parentes foram retirados da unidade. Nenhum familiar ficou ferido.

 

O trabalho agora é identificar os responsáveis pelas mortes ocorridas nesse domingo, no Complexo Penitenciário Anísio Jobim durante briga entre detentos do Compaj.

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