Continua limpeza em favelas do Rio para conter Covid-19

Comlurb

Publicado em 10/04/2020 - 11:38 Por Raquel Junia - Rio de Janeiro

A Comlurb, Companhia Municipal de Limpeza Urbana do Rio continua nesta sexta (10), o trabalho de higienização das comunidades para tentar conter o avanço do novo coronavírus. A limpeza das ruas e principais acessos está sendo feita na Vila Kennedy e Cidade de Deus, na zona oeste, Manguinhos, na Zona norte, e continua na Rocinha, onde o trabalho foi iniciado nessa quinta-feira (09).

 

A prefeitura afirma que a solução de água e detergente neutro minimiza eventuais focos de contaminação do vírus. Os dados atualizados da prefeitura do Rio indicam que até o momento houve pelo menos seis mortes em quatro comunidades em decorrência do coronavírus: na Rocinha, Vigário Geral, Maré e Manguinhos.

 

A Rocinha tem 14 casos confirmados da doença, outras comunidades, como Manguinhos e Anil, tem sete, a Mangueira tem quatro casos, a Cidade de Deus três, o Jacaré e a Maré, tem dois casos, e o Complexo do Alemão e o Vidigal também aparecem na lista com um caso em cada comunidade.

 

Participam desse trabalho de limpeza 20 garis em cada uma das comunidades, com o apoio de dois caminhões-pipa, uma van lava-jato e pulverizadores. Os esforços de higienização, no entanto, esbarram em uma situação preocupante: a falta de saneamento básico estrutural e as falhas de abastecimento de água nas comunidades.

 

Nas últimas semanas, a defensoria pública do estado do Rio recebeu 550 denúncias de falta d'agua nas favelas do Rio. A Rocinha está entre as comunidades com maior número de reclamações.

 

O relatório motivou uma ação conjunta na Justiça elaborada pela Defensoria e o Ministério Público estadual para obrigar a Cedae, Companhia Estadual de Águas e Esgotos e o governo do estado a elaborarem um plano de ação emergencial. Em resposta a cobrança da defensoria, a Cedae começou nesta semana a instalar caixas d'agua em algumas comunidades.

 

Nas diversas favelas do Rio, muitas iniciativas de auto organização dos moradores tem tentando minimizar os impactos sanitários e econômicos da pandemia para as famílias. Diretores de escolas que atendem as crianças e jovens da Rocinha se engajaram em um projeto de arrecadação de alimentos e materiais de higiene. O diretor do Colégio Estadual André Marois, João Paulo Cabrera, explica em um vídeo publicado nas rede sociais, como participar da iniciativa.

 

Para colaborar com o projeto desenvolvido na Rocinha, Família na Mesa, o telefone de contato é o DDD 21 97007-1962.

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