Budapeste impede embarque de imigrantes

 Na capital da Hungria, estação de trem foi fechada por uma hora para impedir o embarque de migrantes e refugiados. Eles tentam seguir viagem para pedir asilo em outros países europeus.

Jovens e famílias com crianças protestaram na plataforma lotada, mesmo com bilhetes comprados, eles não puderam embarcar  e depois que a estação em Budapeste foi reaberta, foram mantidos do lado de fora.

Quem não tinha um passaporte com visto válido para o espaço schenguen, de livre circulação entre países europeus, não pode seguir viagem. A maioria dos refugiados não quer pedir asilo na Hungria, o principal destino é a Alemanha.

A Hungria tem sido criticada pela postura diante da crise. No final de semana, o país terminou de instalar uma cerca na fronteira com a sérvia e está reforçando a segurança.

Hoje, o ministro das Relações Exteriores húngaro, Péter  Szijjártó, se posicionou contra cotas de refugiados entre países da União Europeia, proposta que em julho já havia sido rejeitada por alguns membros.

Sonora: “está claro que uma política baseada em cotas obrigatórias falhou porque ela encoraja o tráfico humano e que imigrantes venham para a Europa. Enquanto isso, quem tenta agir de fato para impedir o fluxo de migrantes está sofrendo críticas.”

A Chanceler alemã, Angela Merkel, tem insistido para que os países membros dividam a responsabilidade. A Alemanha espera receber, até o final do ano, oitocentos mil pedidos de refúgio.

Diante do agravamento da crise, uma reunião extraordinária foi agendada para  14 de setembro. A  expectativa é de que a União Europeia tome medidas concretas para lidar melhor com o fluxo de refugiados.