ONU promove ação global contra violência de gênero

Ativismo

Publicado em 26/11/2017 - 16:22 Por Laura Gelbert, da ONU News - Nova Iorque

 25 de novembro, Dia Internacional para Eliminação da Violência a Mulheres, e até o Dia dos Direitos Humanos, em 10 de dezembro, a ONU marca 16 dias de ativismo contra a violência de gênero.

 

O período busca mobilizar ação para acabar com a violência a mulheres e meninas em todo o mundo.



Neste ano, os 16 dias de ativismo serão marcados com o tema geral de "não deixar ninguém para trás", princípio central da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. 

 

Como em anos anteriores, a cor laranja estará presente em todas as atividades. Marcos e prédios famosos serão iluminados de laranja para chamar atenção global à questão da violência a mulheres e meninas.

 

Em um evento comemorando a data na quarta-feira, na sede da ONU, o secretário-geral, António Guterres, disse que é hora de promover a ação coletiva da comunidade internacional para acabar com a violência contra mulheres e meninas para sempre.

 

Também na quarta-feira, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Pnud, e a ONU Mulheres lançaram um relatório que faz um alerta: apesar de políticas para erradicar a violência de gênero, a América Latina e Caribe é a região mais violenta do mundo para mulheres.

 

O documento foi lançado no Parlatino, o parlamento regional, no Panamá, com mais de 120 legisladores. Segundo o relatório, o número de países com políticas nacionais de proteção às mulheres aumentou de 24, ou 74%, em 2013 para 31, ou 94%, em 2016. No entanto, a região continua sendo a mais violenta do mundo para as mulheres.



Em Nova Iorque, a ONU News conversou com a chefe da comunicação do Pnud na América Latina e Caribe, Carolina Azevedo.



Além disso, o relatório afirma ainda que quase 30% das mulheres já foram vítimas de violência por parte de seu companheiro, e 10,7% foram vítimas de violência sexual que não do companheiro, segundo a Organização Mundial da Saúde, OMS.

 

O lançamento do relatório do Pnud e da ONU Mulheres é parte da campanha "UNA-SE pelo Fim da Violência contra as Mulheres", que reúne vários organismos das Nações Unidas.

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