Publicado em 07/02/2018 - 14:46 Por Mônica Grayley - Nova York
Novas alegações de uso de armas químicas na Síria levaram uma missão de apuração dos fatos a iniciar uma investigação sobre o tema.
A missão foi formada pela Organização para Proibição de Armas Químicas, Opaq.
O assunto foi debatido no Conselho de Segurança esta semana.
O mandato da missão da Opaq é estabelecer os fatos sobre alegações do uso de elementos tóxicos químicos para danos deliberados na Síria. Os peritos devem produzir relatórios que serão avaliados pelos países que participam da organização.
A investigação obedece a uma metodologia rigorosa e cruza os depoimentos das pessoas entrevistadas para encontrar a autenticidade. Além disso, os especialistas estudam atestados médicos e mostras obtidas pela comissão.
O grupo atua com os países-membros e com o próprio governo da Síria.
A missão não procura identificar os autores do uso de armas químicas, mas de acordo com o diretor-geral da Opaq, Ahmet Üzümcü, se for comprovado o uso, existirá uma violação da Convenção de Armas Químicas e também das leis internacionais que proíbem tal prática. E nesse caso, os autores devem sim ser responsabilizados.
Segundo ele, não é admissível que esse tipo de armamento possa ser usado no mundo de hoje.