Oposição quer manter reajuste de 6,5% na tabela do IR

A oposição promete embate no plenário do Congresso na discussão do veto da presidenta Dilma Rousseff à medida provisória que altera a tabela do Imposto de Renda. A proposta, aprovada no fim do ano passado, corrige a tabela em 6,5%, com base no teto da meta de inflação, e não em 4,5%, como queria o governo. Alegando renúncia fiscal, Dilma vetou o texto. E agora a oposição vai trabalhar para derrubar a proposta e fazer valer os 6,5% já aprovados.

O líder da minoria na Câmara, deputado Domingos Sávio, do PSDB, disse que é preciso corrigir a tabela com base na inflação, para que o trabalhador não seja prejudicado.

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Já o governo alega que o espaço fiscal que tem hoje é de 4,5%. E vai encaminhar uma nova medida provisória ao Congresso restabelecendo esse percentual, como explicou o ministro das Relações Institucionais, Pepe Vargas.

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Nas razões do veto, a presidenta Dilma Rousseff argumentou que corrigir a tabela do Imposto de Renda em 6,5% levaria a uma renúncia fiscal de sete bilhões de reais, sem vir acompanhada da estimativa do impacto orçamentário e financeiro. Na prática, a MP tornava isento do pagamento do Imposto, os trabalhadores que recebem até R$ 1903,98. O percentual seria aplicado também nas outras faixas da tabela. Atualmente, o teto de isenção é de R$ 1787,77.