Dilma nega saída de Levy e diz que CPMF é crucial

Publicado em 19/10/2015 - 08:47 Por Priscilla Mazenotti - Brasília (DF)

A presidenta Dilma Rousseff disse não há insatisfação com relação ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e que ele fica no governo. Ao ser perguntada sobre rumores de que o ministro deixaria o cargo, Dilma afirmou que concorda com a atual política econômica e que o assunto não foi tratado na reunião que os dois tiveram na sexta-feira (16).

 

Sonora: "Nós não tratamos desse tipo de assunto. Nós tratamos como é que nós vamos encaminhar as medidas necessárias para a estabilidade fiscal. Ele não está saindo do governo."

 

Em entrevista coletiva em Estocolmo, na Suécia, onde está em viagem oficial, Dilma falou também sobre as estratégias para que o governo consiga aprovar a volta da CPMF. Disse que não há o desejo de aumentar tributos, mas que a CPMF é crucial para o país.

 

Sonora: " A CPMF é crucial para o país, não é uma questão do governo. Se você me perguntar você queria aumentar a CPMF, presidente? Não, não queria. Pelo contrário."

 

Sobre as denúncias contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, Dilma evitou dar declarações. Disse apenas lamentar que seja um brasileiro. Ela ainda negou qualquer tipo de acordo político para livrar Cunha de uma cassação de mandato em troca dele não avançar com a abertura de um processo de impeachment contra ela.


Ela também evitou fazer comentários sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal de derrubar o rito de tramitação de processos de impeachment definido por Eduardo Cunha. Segundo ela, não há como se manifestar sobre decisões do Legislativo ou do Judiciário.


Sonora: "Eu não tenho como me manifestar a respeito de qualquer coisa relativa ao que acontecesse no Legislativo, nem tampouco no Judiciário. Ah, eu lamento que seja um brasileiro, se é isso que você está perguntando."


A presidenta Dilma Rousseff está na Suécia, onde terá compromissos oficiais com representantes do governo e empresários para ampliar cooperação comercial e educacional. Depois da Suécia, Dilma segue para a Finlândia.

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