Justiça dos Estados Unidos concede liberdade a José Maria Marin

Ex-presidente da CBF

Publicado em 31/03/2020 - 12:55 Por Maurício Costa - Rio de Janeiro

Enquanto a população mundial recebe orientações para permanecer em isolamento social devido à pandemia de coronavírus, um brasileiro vai ganhar sua liberdade. Trata-se de José Maria Marin, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Aos 87 anos, ele recebeu permissão para sair da prisão, em Allenwood, no estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos.

 

A juíza distrital Pamela Chen, do Brooklyn, concedeu a liberdade na segunda-feira (30). De acordo com o site de notícias Bloomberg. Os advogados de Marin pediram emergência para a libertação, citando sua idade avançada e seu histórico médico, alegando que tem saúde significativamente deteriorada com risco elevado de graves consequencias para a saúde devido ao atual surto de Covid-19.

 

Além disso, Marin já cumpriu maior parte da pena e é um infrator não-violento. O ex-presidente da CBF deve ser liberado após a conclusão de trâmites burocráticos. José Maria Marin presidiu a CBF entre os anos de 2012 e 2015.

 

Em maio de 2015, Marin foi detido na Suíça em um hotel de luxo em Zurique, junto com outros dirigentes da Federação Internacional de Futebol (FIFA), a pedido da justiça dos Estados Unidos. Depois de cinco meses na prisão, ele foi extraditado para os Estados Unidos, pagou uma fiança de 15 milhões de dólares e passou a viver em prisão domiciliar em seu apartamento em Nova Iorque.

 

No fim de 2017, a justiça norte-americana condenou o ex-dirigente a quatro anos de prisão por lavagem de dinheiro, fraude bancária e participação de organização criminosa. 

 

Em abril de 2019, o Comitê de Ética da FIFA considerou José Maria Marin culpado por recebimento de propina e baniu o ex-presidente da CBF de qualquer atividade relacionada ao futebol pelo resto da vida. A Fifa também impôs uma multa de um milhão de francos suíços.

 

Segundo a federação, Marin se envolveu em diversos esquemas de pagamento de propina de 2012 a 2015, em relação a contratos com empresas de mídia e marketing de direitos de transmissão de eventos esportivos da CBF, da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) e da Confederação da Américas Central, do Norte e Caribe (Concafaf).

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