Proteção do emprego deve ter adesão principalmente da indústria, diz Rossetto
Publicado em 07/07/2015 - 18:57 Por Denize Bacoccina - Brasília
O Programa de Proteção ao Emprego é o foco desta entrevista do ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, à Agência Brasil. O objetivo central da medida, que inicialmente vai contar com R$ 100 milhões, é preservar os postos de trabalho no país.
As empresas que aderirem vão poder reduzir até 30% da jornada de trabalho e, proporcionalmente os salários. No entanto, o governo federal vai garantir a complementação de até metade da perda salarial até o limite de R$ 900. A medida vai valer até o fim de 2016 e, conforme o ministro, o setor industrial deve ser um dos principais participantes.
Uma das condições para que as empresas possam aderir ao Programa de Proteção ao Emprego é não demitir durante e após um terço do tempo da vigência do acordo.
O programa, criado por medida provisória assinada nesta terça-feira (7) pela presidente Dilma Rousseff, foi construído por meio do diálogo com as Centrais Sindicais e setores empresariais. Embora passe a valer imediatamente com força de lei, a proposta ainda vai passar pela avaliação do Congresso Nacional.
Acompanhe os detalhes na entrevista.
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