Campinas, Florianópolis e Vitória sobem de categoria e país passa a ter 15 metrópoles

IBGE

Publicado em 25/06/2020 - 11:50 Por Lígia Souto - Rio de Janeiro

Três cidades brasileiras, antes classificadas como capitais regionais, ascenderam de nível, alcançando em 2018 o patamar de metrópole. São elas Vitória, no Espírito Santo, Florianópolis, em Santa Catarina, e Campinas, no estado de São Paulo. O município paulista é a primeira metrópole do país que não é capital estadual.

Os resultados são da pesquisa Regic, Regiões de Influência das Cidades, com base em dados de 2018, que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira (25).

O levantamento, feito a cada dez anos pelo IBGE, define a hierarquia dos centros urbanos e delimita as regiões de influência das cidades. O estudo também verifica o deslocamento feito, em média, pelos brasileiros, na busca de bens e serviços.

 

Entre outras aplicações, a Regic pode servir como base para sinalizar ao governo federal onde implantar unidades administrativas de órgãos públicos e definir os locais mais adequados, por região, para o atendimento de serviços de saúde e educação. O estudo também aponta onde instalar uma filial de empresa.

 

Na comparação com a pesquisa anterior, feita em 2007, as mudanças não são muito significativas. O gerente de Redes e Fluxos Geográficos do IBGE, Bruno Hidalgo, explica que a organização urbana é uma estrutura relativamente estável, tendendo a alterações pequenas e a longo prazo.

 

A Regic 2018 identificou 15 metrópoles brasileiras, entre elas, as três cidades consideradas capitais regionais na pesquisa anterior. Bruno Hidalgo destaca a ascensão de Campinas, Florianópolis e Vitória a categoria de metrópole.

 

O levantamento também revela que 32 cidades de 12 estados subiram ao nível hierárquico de capitais regionais, com destaque para os Estados de Goiás, Mato Grosso e Rondônia.

 

Outra etapa da pesquisa consiste na aplicação de questionários nos municípios para avaliar os deslocamentos da população local em busca de produtos e serviços oferecidos em outras cidades.

 

Entre os temas investigados pela pesquisa, o percurso até os aeroportos é o que possui maior distância média linear percorrida, de 174 quilômetros. A busca por serviços de saúde de alta complexidade é o segundo tema com maior média de distância percorrida, chegando a 155 quilômetros.

 

Alguns desses dados, relativos a 2018, foram antecipados no último mês de abril, para ajudar no enfrentamento a pandemia de covid-19, como ressalta o gerente do IBGE.

 

Com relação ao deslocamento para cursar a universidade, o resultado da Regic 2018 mostra que o brasileiro precisa percorrer, em média, 92 quilômetros para acessar o ensino superior em outras cidades.

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