O saldo de empregos formais no 1º trimestre foi de mais de 1 milhão
157 mil postos de trabalho foram gerados só no mês de junho
Publicado em 27/07/2023 - 19:04 Por Gésio Passos - repórter da Rádio Nacional - Brasília
Brasil registrou saldo de mais de 1 milhão de empregos formais, com carteira assinada, criados no primeiro semestre do ano. Só em junho, o mercado formal de trabalho gerou 157 mil empregos com carteira assinada.
Os dados são do Novo Caged, divulgado pelo Ministério do Trabalho nesta quinta-feira.
O ministro Luis Marinho disse que se o Banco Central tivesse abaixado a taxa de juros, poderia ter sido criado até 200 mil empregos a mais neste ano. Ele ainda ressaltou que o potencial do mercado de trabalho é chegar no final do ano com um saldo de 2 milhões de empregos, mas com a queda dos juros.
O maior crescimento do oferta de emprego, em junho, foi no setor de Serviços, com saldo de mais de 76 mil postos formais, seguido da agropecuária com 27 mil empregos, com destaque para o cultivo da laranja e da soja.
O setor da construção civil gerou quase 21 mil novos postos, o comércio 20 mil, e a indústria 12 mil vagas.
Luiz Marinho reforçou que a importância da criação de empregos para a sustentação da previdência social.
As vagas de empregos para homens tiveram um saldo de 101 mil postos em junho, enquanto para mulheres foi de 55 mil. A maior parte da criação de empregos foi para jovens de 18 a 24 anos, com mais de 109 mil postos e para pessoas com ensino médio completo, 132 mil.
A maioria dos empregos criados , 137 mil vagas, pagavam entre um e um salário mínimo e meio.
Pessoas pardas tiveram saldo de 51 mil empregos no mês passado; pretos, 10 mil; amarelos 155 vagas, indígenas, 92, e o saldo negativo apenas para brancos, com menos 4 mil vagas. A falta da informações sobre raça e etnia , que devem ser prestadas pelos empregadores, foi registrada em mais de 100 mil vagas preenchidas.
Edição: Roberto Piza / Beatriz Albuquerque