Revalida voltará a ser aplicado; prova terá duas edições anuais e custará até R$ 3,6 mil

Inscrição de até R$ 3,6 mil

Publicado em 28/11/2019 - 21:29 Por Lucas Faria - Brasília

As novas regras do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos, o Revalida, incluem a aplicação de duas provas por ano, já a partir de 2020 – uma a cada semestre.

 

As faculdades de medicina particulares poderão revalidar diplomas dos candidatos aprovados. A única exigência é que os cursos tenham nota 4 ou 5 no SINAES, Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior.


A parte teórica poderá ser feita de forma digital, e vai custar cerca de R$ 330. Já o custo do exame prático será de R$ 3,3 mil, pago pelos próprios candidatos, sem gasto público.


O Revalida permite que médicos formados no exterior possam exercer a profissão aqui no Brasil.


As mudanças foram apresentadas nessa quinta-feira pelo Ministério da Educação.


O secretário de Educação Superior do MEC, Arnaldo Lima, afirma que o novo exame deve elevar o número de médicos por Habitantes no país.


“Isso nos ajuda a aumentar o número de médicos formados por mil habitantes. Hoje temos 2,2, número bem abaixo dos países desenvolvidos, que é 3,4. Com o Revalida e a residência médica a gente tem o potencial de chegar a 2,7, o que nos aproxima de países como Estados Unidos e Canadá”.


O Ministro da Educação, Abraham Weintraub, destacou que o novo revalida vai ajudar a resolver os problemas de atendimento à população.

 

“Estamos desatando uma das etapas do nó górdio que foi dada na questão dos médicos. Primeiro foi o Mais Médicos, depois teve a moratória na criação de novos cursos de medicina. Então são nós que foram sendo dados, atrapalhando a vida de todo mundo, e a gente começa a desatar os nós. O primeiro deles é a questão do Revalida, com isso nos autoriza a dar sequência do Revalida, e depois a gente vai vendo as outras etapas”.


A última prova do Revalida aconteceu em 2017. Atualmente, cerca de 15 mil pessoas formadas no exterior aguardam a revalidação dos diplomas. E o governo espera enviar 7 mil profissionais às áreas mais distantes e carentes do país assim que eles conseguirem a autorização para trabalhar, impactando diretamente na Medida Provisória que criou o programa Médicos pelo Brasil, que substitui o Mais Médicos.

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