Personalidades são escolhidas com embaixadores paralímpicos

O Comitê Paralímpico Brasileiro lançou nesta quinta-feira o Programa Embaixador Paralímpico, que vai promover atletas, artistas e formadores de opinião a representantes do movimento paralímpico do Brasil.

O objetivo é que eles ajudem a divulgar o esporte praticado por pessoas com deficiência atraindo visibilidade, apoio e investimentos.

O medalhista paralímpico, Yohansson Nascimento, diz que esses três fatores são fundamentais  para que o incentivo conquistado com a realização dos jogos no Brasil  permaneça após 2016.

O presidente do Comitê Paralímpico, Andrew Parsons,  explica que uma grande conquista foi obtida recentemente com a lei que aumenta o percentual da arrecadação das loterias destinado ao esporte paralímpico para 1%, mas ele espera que a realização dos Jogos Paralímpicos no Rio de Janeiro, com o esperado bom desempenho da delegação brasileira,  incentive também agentes privados a patrocinar.

Sete personalidades já foram escolhidas como embaixadores, entre elas,  o judoca Flávio Canto, o senador Romário e também o ex-piloto Emerson Fitipaldi, que deseja que o esporte paralímpico alcance visibilidade também para incentivar o surgimento de novos atletas.

Já a velocista Terezinha Guilhermina, recordista mundial nos 200 metros rasos, acredita que iniciativas como a dos embaixadores possam estimular as pessoas a assistirem às paralimpíadas do ano que vem e com isso os atletas paralímpicos poderão transmitir uma importante mensagem.

As paralímpiadas do Rio de Janeiro começam no dia 7 de setembro de 2016, mas antes disso os atletas brasileiros enfrentam o parapanamericano que começa no próximo dia sete.

O  Brasil participa desta edição com sua maior delegação na história  270 atletas  e a expectativa de manter a primeira posição no quadro de medalhas conquistada no parapan de Guadalajara.