Redução de jornada não determina fim da greve das universidades, diz Fasubra
Publicado em 23/07/2015 - 20:51 Por Colaboração Jafer Araújo - Brasília (DF)
As negociações do governo com os servidores de universidades federais continuam. O ministério do planejamento manteve a proposta de reajuste salarial em 21,3% divididos em quatro anos, mas abriu espaço para as propostas que não tenham impacto financeiro.
O posicionamento foi dado em reunião com a Federação de Sindicatos de Trabalhadores em Instituições de Ensino Superior (Fasubra). Antes o governo não tinha se posicionado sobre as pautas específicas.
Os servidores das universidades pedem, além do reajuste salarial de 27,3% no ano que vem, a democratização das universidades, com peso dos votos dos técnicos, nas eleições para reitor, equiparado com o dos professores.
Outro pedido da categoria é a redução da jornada de trabalho sem diminuição do salário. Segundo o coordenador-geral da Fasubra, Gibran Jordão, mesmo que atendido, esse fator não terá influência para o fim da greve.
Está marcada para esta sexta-feira (24) uma reunião do comando-geral de greve para orientar as assembleias de base. Os acordos com o governo voltam a ser feitos depois das assembleias que serão realizadas a partir de segunda-feira (27).
Os servidores públicos federais também marcaram assembleia para o dia 29, quando definirão se vão aderir ou não à greve nacional, que já tem participação dos funcionários da Previdência Social, professores universitários e técnico-administrativos das instituições federais de ensino superior.