História Hoje: República Riograndense foi proclamada há 169 anos devido a altos impostos

Publicado em 11/09/2015 - 07:30 Por Apresentação Carmen Lúcia - Brasília (DF)

Há 169 anos, em 11 de setembro de 1836, era proclamada a República Riograndense, também conhecida como República de Piratini. O motivo da revolta foi a insatisfação das oligarquias gaúchas com os altos impostos cobrados pelo Império do Brasil.

 

A República, que não chegou a ser reconhecida oficialmente, é resultado da mais longa revolta da história do país. Foi proclamada pelo general Antônio de Sousa Neto, após a vitória dos gaúchos na Batalha do Seival, durante a Revolução Farroupilha, que teve início em 1835 e durou até 1845.

 

Os principais líderes da revolução eram os donos de estâncias que ficaram insatisfeitos com a altas tributações sobre a carne de charque e o couro. Por causa do imposto, os produtos gaúchos ficavam mais caros que os importados do Uruguai e da Argentina.

 

Em 1843, os revoltosos aprovaram, na cidade de Alegrete, a Constituição da República Riograndense. No entanto, as oligarquias gaúchas se consideravam brasileiras, ainda que tivessem se rebelado contra os abusos tributários.

 

As cores verde, amarelo e vermelho compunham a bandeira oficial da República. Segundo historiadores, há duas versões para o motivo da composição da bandeira. A primeira explica que seriam as cores símbolos do Brasil, o verde e o amarelo, com o vermelho que simboliza a República.

 

A outra versão diz que o verde representava a mata dos pampas, o vermelho, o ideal revolucionário e o amarelo as riquezas do território gaúcho.

 

Da mesma forma, a atual bandeira do Rio Grande do Sul tem as mesmas cores, tendo sido adicionado o brasão da República Riograndense no meio da bandeira.

 

Entre as principais cidades da região que não aderiram aos revoltosos, está a atual capital, Porto Alegre, que por esse motivo recebeu do Império brasileiro o título de "Leal e Valorosa Cidade de Porto Alegre", que é o seu lema oficial até hoje.

 

A República foi dissolvida em primeiro de março de 1845, pelo Tratado de Poncho Verde, que manteve em vigor algumas leis derivadas da constituição Riograndense.

 

Teve ao todo cinco capitais durante os seus nove anos de existência: Piratini, Caçapava do Sul, Alegrete, São Gabriel e São Borja. Os presidentes foram Bento Gonçalves e Gomes Jardim.

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