Publicado em 10/10/2017 - 22:37 Por Victor Ribeiro - Brasília
Por unanimidade, a Segunda Turma do Supremo manteve a decisão do ministro Gilmar Mendes, que concedeu liberdade ao empresário Eike Batista. Eike foi preso no fim de janeiro na Operação Eficiência, um desdobramento da Lava Jato.
O empresário, que em abril passou a cumprir prisão domiciliar, é réu na Justiça Federal do Rio de Janeiro pelos crimes de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Com a decisão, Eike Batista deixa de cumprir prisão domiciliar, mas não pode dormir fora de casa. O empresário também está impedido de sair do país e deverá comparecer à Justiça quando for chamado.
Segundo as investigações, Eike teria repassado mais de 16 milhões de dólares em propina ao então governador do Rio, Sérgio Cabral. A operação era feita por meio de contratos fraudulentos com o escritório de advocacia da mulher de Cabral, Adriana Ancelmo, e de uma ação fraudulenta que simulava a venda de uma mina de ouro, intermediada por um banco no Panamá.