Trocando em Miúdo: Saiba o que as escolas não podem exigir em relação ao material escolar

Olá prezada pessoa ouvinte cidadã.

Novo ano escolar chegando, matrícula paga, se for na particular, cada vez mais cara, hora da criança acordar mais cedo, mas tem uma coisa preocupando os pais depois dos gastos das festas de Natal. É que se esqueceram de pedir para o Papai Noel, de presente, sabe o que? Material escolar. Então, vamos nesta.

Parece que estou brincando, gente, mas é prosa séria. Tem uma colega, mãe nova, com filho de quatro anos, na pré-escola, que me contou o seguinte. Depois de muita pesquisa, ela fechou o pacote de material exigido pela escola para o filho dela sair das férias e voltar para a escola. Pois preste atenção porque não acreditei. Ela gastou mil reais só com material escolar para o filho dela de quatro anos de idade.

Daí então fui pesquisar com a nossa especialista em consumo, a vice-presidente da Proteste – Associação de Consumidores, Maria Inês Dolci. De estalo, e você vai ouvir a conversa, sim, tem duas coisas que todo pai, toda mãe, com filho na escola, precisa saber. Quer dizer, três.

A primeira. A escola não pode exigir que os pais comprem todo o material escolar do filho de uma só vez.

A segunda. A escola não pode exigir dos pais que eles comprem material escolar do filho se for destinado ao uso coletivo. Coletivo é parte da escola.

Terceira coisa. Aproveite, sim, recicle, use o livro do irmão mais velho, exija que o livro que possa ser usado no ano que vem seja bem cuidado. Tem mais.

Tem muita coisa para conversar ainda mas o tempo acabou.Hora de voltar para a escola. E o material, seja seu filho de escola particular ou mesmo público. Os pais têm mais é que ir à luta, pechinchar, procurar pelo melhor preço, afinal é dinheiro suado. Tem até um jeito de fazer compra coletiva de material escolar. Junta umas mães.

No mais, bom ano escolar para a criançada toda que passou aí umas boas férias. Acabou a folga. Ou não.

Então, tá.
Inté e axé.

Trocando em Miúdo: Quadro do programa Em Conta, da Rádio Nacional da Amazônia. Aborda temas relacionados a economia e finanças, traduzidos para o cotidiano do cidadão. É distribuído em formato de programete, de segunda asexta-feira, pela Radioagência Nacional. Acesse aqui as edições anteriores.