Trocando em Miúdo: Nesta Quarta de Cinzas, vamos falar de justiça social e superação da violência

Trocando em Miúdo

Publicado em 14/02/2018 - 01:43 Por Apresentação Eduardo Mamcasz - Brasília

Olá, prezada pessoa ouvinte cidadã.

 

Carnaval passou, parece, não é? Então começa uma nova fase, dita de jejum, de sacrifício, de Quaresma e tal. Então, vamos nessa.

 

Como acontece em toda Quarta-feira de Cinzas, acabado o ciclo das festas de carnaval, existe, desde 1962, a conhecida Campanha da Fraternidade, organizada pelos cristãos, tendo a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) à frente, sempre com um tema da atualidade em nosso Brasil e, com isso, tentar a mudança de alguma coisa que sempre tem incomodado as pessoas. A Campanha da Fraternidade deste ano, por exemplo, fala de uma coisa que preocupa a todos nós. Ou não. Estou falando da violência.

 

No cartaz da Campanha da Fraternidade de 2018, lançada nesta quarta-feira (14), acabado o carnaval, diz tudo: “Superação da violência só será possível com a união de todos”. E uma porção de mãos, de todas as idades, raças e gêneros que convivem no Brasil, nem sempre na fraternidade, aparecem juntas, como num chamado para a gente pensar mais nisso.

 

O texto distribuído pela Campanha da Fraternidade de 2018 diz tudo quando lembra, por exemplo, esta importante verdade:

 

“A violência atinge toda a sociedade brasileira em suas múltiplas esferas. O caminho para superar a violência é a fraternidade entre as pessoas que se unem para implementar a cultura da paz”.

 

Mas saindo das palavras bonitas, neste ano, a Campanha da Fraternidade, através das igrejas cristãs, promete mapear a violência no Brasil para que ela seja colocada mais em evidência, não nos casos de mortes, mas de iniciativas que possam, diz o texto oficial, despertar novas propostas com o objetivo de promover a fraternidade no lugar da violência. A mensagem termina com a seguinte advertência a todos nós:

 

“Sem justiça social, não haverá a superação da violência”.

 

E, com a vossa permissão, colocamos lado a lado, na mesma posição contra a violência, através da justiça social, um trecho do enredo da escola de samba de Nilópolis, no Rio, a Beija-Flor, que diz o seguinte aos “filhos abandonados” da nossa pátria.

 

Então, tá.
Fraternidade contra a violência.
Inté e axé.

 

 

Trocando em Miúdo: Quadro do programa "Em Conta", da Rádio Nacional da Amazônia. Aborda temas relacionados a economia e finanças, traduzidos para o cotidiano do cidadão. É distribuído em formato de programete, de segunda a sexta-feira, pela Radioagência Nacional. Acesse aqui as edições anteriores.

Últimas notícias
Economia

Como reduzir o Imposto de Renda a ser pago com previdência privada?

Tira-Dúvidas do IR 2024 explica como uma modalidade de previdência privada ajuda a reduzir o valor a ser pago no Imposto de Renda. 

Baixar arquivo
Saúde

Saúde inclui pacientes de papilomatose respiratória na vacina de HPV

O Ministério da Saúde ampliou o grupo que pode receber a vacina contra o HPV. Os pacientes com papilomatose respiratória recorrente foram incluídos no grupo prioritário para a vacinação.

Baixar arquivo
Internacional

Governo português nega ter projeto para reparação de ex-colônias

O governo português negou ter processo ou programa de reparação aos países que foram antigas colônias de Portugal, segundo Comunicado oficial da Presidência do Conselho de Ministros portugueses, divulgado no último sábado (27).

Baixar arquivo
Economia

Entenda a reforma tributária sobre o consumo proposta pelo governo

O governo entregou ao Congresso Nacional nessa semana o projeto de lei complementar para regulamentar a reforma tributária sobre o consumo, aprovada em dezembro por meio de Emenda Constitucional. 

Baixar arquivo
Saúde

Acidentes de trabalho registraram seis milhões de casos de 2012 a 2022

28 de abril é o Dia Nacional em Memória às Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho.

Baixar arquivo
Direitos Humanos

PF destrói ponte clandestina usada por invasores de terra indígena

A Polícia Federal destruiu uma ponte clandestina que era usada por invasores da Terra Indígena de Apyterewa, no município de São Félix do Xingu, no Pará.

Baixar arquivo