Publicado em 23/03/2018 - 16:07 Por Mariana Martins - Brasília
Terminou nesta sexta-feira, em Brasília, o 8º Fórum Mundial da Água. A cerimônia de encerramento foi marcada pela apresentação de documentos de vários segmentos do Fórum.
Contudo as ideias não foram reunidas em um único papel, o resultado estará presente em vários documentos, como explica o Presidente da Agência Nacional de Águas e Diretor Executivo do 8º Fórum Mundial da Água , Ricardo Almeida.
O encerramento da cerimonia foi feito por uma representante da Delegação Juvenil do Conselho Mundial da Água, que é o órgão promotor do Fórum. Tatiana Silva falou sobre os avanços da edição brasileira, que garantiu maior participação dos jovens e também contou pela primeira vez com um espaço aberto público, como foi a Vila Cidadã. Contudo, Tatiana acha que ainda há desafios a serem enfrentados pelas próximas edições.
Ao final da cerimônia de encerramento, foi entregue o Prêmio Kyoto, que tem como objetivo valorizar boas práticas relacionadas com a água no mundo e foi concedido a Caridade Cristã para pessoas em situação de rua que atua no Togo.
Esta semana o Fórum Alternativo Mundial da Água também apresentou seu documento final. O evento sediado em Brasília foi uma opção paralela ao Fórum Mundial da Água.
Em seu documento os representantes de povos originários e comunidades tradicionais, e organizações da sociedade civil de uma maneira geral defenderam água como um direito humano fundamental e que deve ser garantido à população. O FAMA reforçou a sua posição de que a água não é mercadoria e que, portanto, são contrários a sua privatização.