Governo de Brasília espera chegar a consenso com o Iphan sobre reconstrução de viaduto

O governo do Distrito Federal manteve a posição de que é preciso reconstruir o viaduto que desabou em fevereiro com pilares maiores do que os que existiam no projeto original.

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) reprovou o projeto do GDF. O Iphan entendeu que a proposta apresentada “altera fortemente” a arquitetura original de Brasília, cidade tombada como patrimônio cultural da humanidade.

O secretário da Casa Civil, Sérgio Sampaio, afirmou, em entrevista coletiva, nesta quarta-feira (9), que o novo modelo foi pensado por uma questão de segurança.

O novo modelo altera o desenho e amplia em mais da metade a largura dos pilares do viaduto. Sérgio Sampaio disse que os técnicos responsáveis pelo projeto “não se sentiriam seguros” em manter o tamanho original.

Além disso, afirmou que o projeto do GDF, orçado em R$ 15 milhões de reais, é mais barato. Caso fosse mantido o desenho antigo, o gestor argumenta que seria preciso derrubar o que sobrou e reconstruir tudo, o que custaria R$ 27 milhões, mas não deu detalhes sobre a necessidade da demolição.

Mesmo assim, o secretário defendeu que o governo respeita a competência do Iphan e aposta em uma solução para o viaduto que atenda às duas partes. Mesmo com esse impedimento, o GDF mantém a esperança de lançar o edital para a reconstrução do viaduto ainda em maio.

O secretário da Casa Civil aproveitou para anunciar que a licitação para a reforma da Galeria dos Estados vai sair ainda nesta semana. E vai custar R$ 3,5 milhões