Após prisão de Temer ser mantida por Bretas, TRF-2 decide sobre habeas corpus na próxima quarta

O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, decidiu manter a prisão do ex-presidente Michel Temer.

A decisão é uma resposta ao ofício do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, encaminhado na sexta-feira (22) ao juiz federal.

Michel Temer foi preso na última quinta-feira (21), por decisão de Bretas.

A defesa do ex-presidente entrou com um pedido de habeas corpus no mesmo dia.

A relatoria do habeas corpus ficou com o desembargador Antonio Ivan Athié.

O magistrado decidiu levar o caso para a sessão de julgamento da 1ª Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, marcada para a próxima quarta-feira (27).

Antes do julgamento, no entanto, Athié enviou um ofício a Bretas, questionando se, diante do pedido de liberdade apresentado, ele manteria a decisão que determinou a prisão preventiva.

Bretas manteve a prisão e criticou o documento protocolado pela defesa.

Ele afirma que os impetrantes preferiram ajuizar açodadamente um habeas corpus padrão, que não faz referência aos documentos dos autos, que somam quase cinco mil páginas, para tentar uma liminar no calor do momento, sem se preocupar em analisar minimamente a decisão.

No ofício, Marcelo Bretas se manifesta sobre o habeas corpus em favor do ex-presidente Temer.

Mas, a Operação Descontaminação deflagrada pela Polícia Federal, prendeu também o ex-ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, João Baptista Lima Filho, o coronel Lima e a mulher dele, arquiteta Maria Rita Fratezi, além de outras duas pessoas.